quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Locomoção dos animais

Locomoção Nos Animais by Pedro Afonso

Muitos + Provérbios sobre alimentação

O saber popular não para de nos surpreender! Os ditos populares perduram no tempo e ganham variantes regionais.
Para completar os Provérbios já publicados no blogue, aqui fica uma lista de mais 140. Tentei eliminar os repetidos, mas é possível que algum tenha escapado algum.

A bebida quer-se comida e a comida bebida.
A bem comer ou mal comer três vezes beber.
A chuvinha da Ascensão todo o ano dará pão.
A fiar e a tecer ganha a mulher de comer.
A hora de comer é mais pequena.
À hora de comer sempre o diabo traz mais um.
A ovelha lazarenta gosta de comer na nascente.
A perdiz é perdida se quente não for comida.
A quem não sobra pão, não cria cão.
Água e pão, comida de cão.
Antes de morder, vê com atenção se é pedra, se é pão.
Aonde comem dois, comem três.
Apressado come cru.
Arrenego o amigo que come o meu comigo e o seu consigo.
Asno com fome, cardos come.
Bem estou com meu amigo, que come seu pão comigo.
Bem mal ceia quem come de mão alheia.
Bocado comido não ganha amigo.
Bocado de mau pão não o comas nem dês ao teu irmão.
Bom rei, se queres que vos sirva, dai-me de comer.
Burro com fome, cardos come.
Cães e lobos comem todos.
Carne de hoje, pão de ontem e vinho de outro Verão fazem o homem são.
Carne que baste, vinho que farte e pão que sobre.
Cartas, mulheres e carradas de pão, para onde pendem para aí vão.
Cear sem pão é comida de lambão.
Coitadinho de quem morre, ao paraíso não vai; quem cá fica, come e bebe, logo a pena se vai.
Com maus cozinheiros, queima-se a comida.
Com o teu amo não jogues as peras; ele come as maduras e deixa-te as verdes.
Come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente.
Comer até adoecer e jejuar até sarar.
Comer e beber, só o que apetecer.
Comida feita, companhia desfeita.
Comido o Natal, à segunda-feira tem o lavrador que alugar a eira.
Conforme comermos, assim seremos.
Das mulheres a rainha, das maçãs a chainha.
De comer até o porco se enche.
De mau grão, nunca bom pão.
Depois de comer, não é preciso colher.
Dizem em Roma que a dama fie e coma.
Dizer e fazer não comem à mesma mesa.
Dos que não comem mel, livre Deus minha colmeia.
Doze galinhas e um galo, comem como um cavalo.
É como S. Benedito: não come nem bebe e está sempre gordito.
É grande saber, calar e comer.
Em casa do sisudo faz-se o pão miúdo.
Fidalgo sem pão é vilão.
Filho alheio come muito e chora feio.
Filho da minha filha, toma pão e senta-te aqui; filho da minha nora, toma o pão e vai-te embora.
Fraco é o cão que não come a carne que lhe dão.
Fraco é o padeiro que diz mal do seu pão.
Gaiola bonita não dá de comer ao canário.
Galinha de casa mais come do que vale.
Galinha pedrês, não a comas, não a vendas, não a dês.
Gato pede miando e come rosnando.
Gente do Minho veste pano de linho, bebe vinho de enforcado e come pão de passarinho.
Grande prazer, não escusa comer.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril, o melhor bicão para o São João.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
Homem pobre, a dobrado custo come.
Inverno com nevão, ano de pão.
Ir-se-ão os hóspedes, comeremos o pato.
Lágrimas com pão, ligeiras são.
Leitão sem pão até à porta vai.
Maio frio, Junho quente, bom pão, vinho valente.
Mais vale comer na rua que morrer de fome em casa.
Mais vale pedaço de pão com amor que galinha com dor.
Meia vida é a candeia e pão e vinho a outra meia.
Mulher magra sem ser de fome, foge dela que te come.
Na casinha portuguesa, pão e vinho sobre a mesa.
Não assines sem ler, nem bebas sem comer.
Não comas lampreia, que tem a boca feia.
Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como a de carneiro.
Não há comida abaixo da sardinha nem burro abaixo da jumenta.
Nem só de pão vive o homem.
Neste mundo mesquinho quando há para pão, nunca há para vinho.
No São João pinga a sardinha no pão.
No tempo em que se come, não se envelhece.
O cão e o gato comem o mal guardado.
O pão pela cor e o vinho pelo sabor.
O que a minha vizinha come não aproveita a mim.
Osso que acabas de comer, não o tornes a roer.
Pão achado não tem dono.
Pão de hoje, carne de ontem e vinho do outro Verão fazem o homem são.
Pão de padeira não farta nem governa.
Pão do vizinho sabe mais um bocadinho.
Pão duro é melhor que figo maduro.
Pão e vinho andam caminho que não moço ardido.
Pão e vinho um ano meu, outro do meu vizinho.
Pão mole e uvas, às moças põem mudas e às velhas tiram as rugas.
Pão que sobre, carne que baste, vinho que falte.
Pão quente faz mal ao ventre.
Pão quente, muito na despensa e pouco no ventre.
Para a fome não há pão duro.
Para comer convida-se uma vez, para trabalhar espera-se até chegar.
Perdiz é perdida se quente não for comida.
Perto de quem come, longe de quem trabalha.
Pica-pau não tem machado e come abelhas e formigas.
Poda tardio, semeia temporão, terás vinho e pão.
Por cima de comer, nem um escrito ler.
Pouco comer, pouco rezar e não pecar levam a gente a bom lugar.
Quando não há pão, até migalhas vão.
Quando o pardal tem fome, vem abaixo e come.
Queijo com pão, comida de vilão.
Queijo com pão, faz o homem são.
Queijo de Outono, é para seu dono.
Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca.
Quem à mesa alheia come, janta e ceia com fome.
Quem a truta come assada e cozida a perdiz, não sabe o que faz e menos o que diz.
Quem ao longe faz a boda, pelo caminho a come toda.
Quem come a correr, do estômago vem a sofrer.
Quem come cedo, cria carne e sebo.
Quem come da taverna, duas casas governa.
Quem come tarde, não cria sebo nem carne.
Quem come tudo num dia, no outro assobia.
Quem come, melhor dorme.
Quem comeu a carne, que lhe roa os ossos.
Quem compra pão de praça e vinho de taverna, filhos alheios governa.
Quem dá o pão e não dá o castigo, não viu a sombra do paraíso.
Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
Quem mói no seu moinho e coze no seu forno, come o seu pão todo.
Quem não é para comer, não é para trabalhar.
Quem não se farta de comer, não se farta de lamber.
Quem poda tardio e semeia temporão, tem vinho e pão.
Quem quiser comer sem sal, vá para o hospital.
Quem só come o que é seu, não faz escarcéu.
Quem tarde vier, come do que trouxer.
Quem tripas comeu e com viúva casou, nunca esquece o que lá passou.
Quem uma ovelha tem, cem cães lha comem.
Quem vende sardinha, come galinha.
Renego o amigo que come o seu só e o meu comigo.
Sardinha sem pão é comer de ladrão.
Se muito come o tolo, mais tolo é quem lho dá.
Se queres cedo engordar, dorme com fome e come devagar.
Sem pão não se fazem formigos.
Tem má ceia quem come por mão alheia.
Uvas, pão e queijo, sabem a beijo.
Vaca que não come com bois ou comeu antes ou come depois.
Vinho pela cor, pão pelo sabor.
Vinho turvo e pão quente, são inimigos da gente.
Vinte galinhas e um galo comem tanto como um cavalo.


Outros provérbios sobre ALIMENTAÇÃO já publicados neste blogue:

+ Provérbios sobre alimentação


Com o aproximar do Dia Mundial da Alimentação aumenta a procura de provérbios sobre este tema. Aqui fica mais um conjunto deles, para acrescentar aos já colocados em 2007.

A fome é má conselheira.
Agua fria e pão quente, nunca fizeram bom ventre.
Anda quente, come pouco, bebe assaz e viveras.
Batata e pão, juntos dão má digestão.
Conforme comermos, assim seremos.
Contra a fome não há ruim pão.
Deus dá as nozes, mas não as parte.
Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Guarda que comer, não guardes que fazer.
Mata a sede à terra que ela te matará a fome.
Não comer por ter comido, não é doença de perigo.
Não se vive para comer mas come-se para viver (Sócrates).
Nem amigo reconciliado, nem comer duas vezes guisado.
Nem tudo que vem à rede é peixe.
O tomate é meio cozinheiro.
Panela de muita criada ou insonsa ou salgada.
Panela donde não hei-de comer deixa-la arder.
Pela boca morre o peixe.
Que a tua alimentação seja o teu melhor remédio.
Quem come e não conta, errada lhe vai a conta.
Quem come salgado, bebe dobrado.
Quem dá o pão, dá educação.
Quem não come por já ter comido, não tem doença de perigo.
Sardinha de São João já pinga no pão.
Ter mais olhos que barriga.
A apple a day keeps the doctor away (Uma maçã por dia evita uma visita ao médico).

Outros provérbios sobre ALIMENTAÇÃO já publicados neste blogue:

Locomoção no ar

Locomoção no ar by olgamar

Locomoção dos animais no ar.

Adaptação das aves ao vôo

Adaptações ao vôo:
Além das asas e das penas as aves apresentam outras características que a permitem voar:
  • O esqueleto das aves é leve e dotado de ossos longos e ocos, os chamados ossos pneumáticos, capazes de armazenar ar e diminuir o peso específico do animal.
  • Os sacos aéreos contribuem para a diminuição da densidade corporal.
  • Ausência da bexiga urinária.
  • Um dos lados do aparelho reprodutor é atrofiado, outra adaptação para a redução de massa.
  • A forma aerodinâmica que diminui o atrito com o ar
  • Ausência de dentes, o que torna a cabeça mais leve.
  • A posição da cabeça e do pescoço, o recolhimento das patas para trás e o alongamento do corpo durante o vôo reduz a resistência que o ar opõe ao deslocamento.

Liagções interessantes:
Ver também:
Adaptação das aves ao voo (II)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Locomoção no Solo

A grande quantidade e variedade de animais que vivem no ambiente terrestre tem necessidade de se deslocar. Assim, o tipo de locomoção dos animais que se deslocam no solo pode ser a marcha, a corrida, o salto e a reptação.

As chitas, quando se deslocam, assentam no solo apenas os dedos “almofadados” das patas e, por isso, são chamados de digitígrados.
O seu tipo de locomoção é mais rápido e denomina-se corrida.

A Chita é o animal terrestre mais rápido de sempre, quando a 150/200 Km por hora, se lança como uma bala em direcção da presa. Também é conhecida a sua capacidade para acelerar até aos 60 Km por hora em apenas 2 segundos.


>Locomoção no Solo

Porque se deslocam os animais?


Perguntei aos meus alunos, no primeiro tempo da manhã, qual a razão porque as andorinhas nos abandonam no final do Verão. As respostas não se fizeram esperar. Quase todos justificaram a migração das andorinhas com a temperatura. As andorinhas não suportam o frio - disse a maioria deles. Só um ou dois alunos conseguiu, com muita insistência minha, relacionar a migração das andorinhas com a questões de falta ou abundância de alimento.

A justificação das deslocações dos animais pode dever-se a mais de que uma razão. São quase sempre razões de necessidade, uma vez que só o homem tem o privilégio de fazer opções, nem sempre as mais correctas.

Porque se deslocam os animais? Pergunto eu.

A maioria dos animais necessita de se deslocar, isto é, movimentar a totalidade do seu corpo de um lugar para outro.

As razões que levam os animais a deslocarem-se podem ser variadíssimas, por exemplo a:

  • procura de alimento;
  • fuga aos seus predadores;
  • procura de um parceiro para acasalar;
  • procura de um habitat com melhores condições de sobrevivência.

À capacidade que os animais têm de se deslocar no meio onde vivem, dá-se o nome de locomoção.

A locomoção dos animais vertebrados só é possível porque os ossos, os músculos e as articulações do esqueleto formam uma estrutura suficientemente robusta para suportar o peso do corpo.

Os ossos, os músculos e as articulações trabalham em conjunto na execução dos movimentos do corpo. Os ossos movem-se uns em relação aos outros porque se encaixam ao nível das articulações e não saem do lugar, pois estão unidos através dos ligamentos. Os músculos estão unidos aos ossos através dos tendões.

Ligações interessantes:
Exercícios on line