segunda-feira, 9 de junho de 2025

Saberes, Aromas e Sabores

Ao longo do ano letivo 2024-2025 o Grupo 230 desenvolveu um projeto bastante interessante designado “Saberes, Aromas e Sabores”. Em palavras simples, o objetivo era o de dar a conhecer as plantas aromáticas, enquadrando essa temática nas aprendizagens escolares como a alimentação saudável, a importância e a reprodução das plantas, a reciclagem e alguns conceitos ligados aos trabalhos manuais e à estética. Com a utilização dos sistemas informáticos para pesquisa, fotografar, elaboração dos trabalhos, envio e publicação online pretendia-se desenvolver também competências digitais. Foram tidas em conta as aprendizagens essenciais das disciplinas e também o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Foi elaborada uma lista de 25 espécies aromáticas, abrangendo as mais conhecidas e algumas novidades, e, por sorteio, foi atribuída uma espécie a cada aluno, que ele estudou e acompanhou ao longo do ano. Investigaram a espécie atribuída, fotografaram-na e encontraram receitas onde a mesma tinha um papel relevante.
Foram utilizados diversos materiais reciclados com destaque para a latas de um litro, onde as plantas foram semeadas/plantadas e cresceram. Nas disciplinas de EV e ET foi feito um projeto de decoração da respetiva lata, enquanto as disciplinas de Ciências Naturais, Cidadania e Português foram trabalhadas as questões relacionadas com as plantas.
 Foi dada a oportunidade a todas as disciplinas de se integrarem nas atividades e a adesão dependeu dos docentes de cada turma.
Nem tudo correu bem. A escola não tem um espaço onde atividades como estas podem ser desenvolvidas. A utilização de uma sala “normal” criou alguns constrangimentos. Não foi possível, mesmo pela aquisição, conseguir as 25 espécies escolhidas inicialmente. Plantas como a stévia, a salicórnia, o cravinho, a manjerona, entre outras, tiveram que ser substituídas.
Para os alunos com medidas de apoio à aprendizagem, que não frequentaram as aulas de Ciências foi escolhido o morangueiro. Não é uma planta aromática, mas causou grande entusiasmo quando começou a produzir morangos!
A análise do teste que os alunos realizaram no início, e no final do projeto, mostra uma clara evolução no conhecimento das plantas aromáticas. Foi evidente o interesse em conhecerem outras plantas, além daquela que lhes foi atribuída e pediram mesmo algumas para levarem para casa. Também os docentes e pessoal auxiliar sentiram bastante curiosidade.
O projeto terminou com uma exposição de mais de 80 latas com plantas aromáticas, com decorações personalizadas e bastante criativas, no polivalente da escola. 
Cada aluno a levou a sua lata e planta aromática para casa. Além da exposição dos trabalhos estiveram expostos também os materiais utilizados nas diversas disciplinas, o projeto e as ferramentas utilizadas.
Foram também disponibilizadas algumas plantas aromáticas, em vaso ou cortadas, para que qualquer elemento da comunidade escolar pudesse levar.
O projeto revelou muito interesse ficando mesmo a ideia de que podia ter ido mais longe, nomeadamente envolvendo mais disciplinas e os encarregados de educação. Quem sabe em anos futuros…
Os docentes do Grupo 230


segunda-feira, 10 de junho de 2024

Os pássaros na minha escola

Os docentes do grupo 230, Matemática e Ciências Naturais, dinamizaram ao longo do ano um projeto intitulado “Os pássaros na minha escola”. Foram desenvolvidas várias atividades, dentro e fora da sala de aula, durante os três períodos letivos. 
O objetivo destas atividades foi essencialmente despertar o interesse dos alunos para biodiversidade que existe no espaço escolar, dando particular enfoque às aves, interligando conteúdos programáticos com observação, estudo e desenho das espécies de aves frequentes no espaço escolar.
Os efeitos foram sendo notórios ao longo do ano, com os alunos a mostrarem um interesse crescente, que se alargou para fora do recinto escolar.
 Passaram a olhar as aves com interesse, na escola ou em qualquer outro lugar. Tiraram fotografias, apresentaram questões e procuraram os professores para partilharem o que tinham visto e ouvido.
Em todas as turmas houve articulação dos docentes de Educação Visual e de Ciências Naturais. Numa turma houve também a articulação com os docentes de Português e Cidadania e Desenvolvimento.
No início do projeto foi aplicado um questionário, com 30 questões e o mesmo questionário foi aplicado no final do 3.ºPeríodo.
 No primeiro período foi obtida uma percentagem de sucesso de 43,3%, sendo a identificação da milheirinha (Serinus serinus) a pergunta onde tiveram mais dificuldade. A questão onde o sucesso foi mais elevado foi a identificação do Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula).
A percentagem de sucesso no 3.ºPeríodo foi de 65%. A identificação do lugre (Spinus spinus) foi a que ofereceu maior dificuldade.
Das 25 espécies estudadas algumas foram avistadas com muita frequência como o pardal-comum (Passer domesticus), o tentilhão-comum (Fringilla coelebs) ou a rola-de-colar (Streptopelia decaocto) ou o pintassilgo (Carduelis carduelis), outras nunca foram avistadas. 
Houve também algumas surpresas como o avistamento de vários grifos (Gyps fulvus) e a presença frequente de uma cegonha-branca (Ciconia ciconia), que nidificou nas proximidades.
No âmbito da semana do agrupamento, os trabalhos realizados foram expostos e vistos por toda a comunidade escolar.
Os alunos demonstraram entusiasmo e satisfação com o resultado obtido e manifestaram a vontade de continuar a estudar as aves no próximo ano letivo.
Os docentes do Grupo 230


sábado, 25 de fevereiro de 2023

Ficha de trabalho 6.ºAno - Respiração

6.ºAno, Fichas de trabalho, Diversidade nos animais, Ficha digital, Respiração, Sistema respiratório, (Máximo 50 Pontos).

 


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Aditivos Alimentares

Aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos com o propósito de manter ou modificar o seu sabor, melhorar a sua aparência, aroma ou prolongar o seu tempo de conservação.Os corantes e os conservantes são os mais conhecidos, mas existem centenas de aditivos autorizados.A utilização de aditivos deve ser reduzida ao mínimo e apenas quando não há outra alternativa.Nunca utilizados se existirem dúvidas sobre os seus efeitos na saúde humana . Alguns aditivos são utilizados há séculos, como o sal.
Wikipédia


 

Pegadas de Dinossauros

 Existem lugares em Portugal onde a pegada destes animais não é metafórica, mas real. Na Serra d’ Aire encontramos o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios, na povoação de Bairro. Os saurópodes estiveram aqui há 175 milhões de anos, deixando na laje calcária o rasto da sua passagem. Os trilhos conservados atingem mais de 140 metros de comprimento. Este tesouro foi ignorado durante anos, num local onde existia uma pedreira a funcionar. Em 1994 foram descobertas as pegadas e em 1997 o monumento foi aberto ao público. Mais de 1000 pegadas de dinossauros repartidas entre 20 trilhos que constituem o mais antigo expoente conhecido do caminhar dos saurópodes.

Como se formaram estas pegadas?



Grutas da Moeda

A Serra de Aire e Candeeiros tem como rocha mais abundante o calcário. A paisagem é constituída por diferentes tipos de estruturas sedimentares calcárias, nomeadamente as grutas, que são uma importante característica desta serra. A sua formação tem origem na dissolução dos constituintes do calcário na água, ou seja, dá-se uma erosão química desta rocha, à qual se junta uma erosão mecânica, correspondendo ao desgaste causado por agentes físicos. Como consequência ocorrem fraturas e desagregações progressivas da rocha. A erosão do calcário está na base da formação de muitas outras estruturas cársicas, como os algares, lapiás, estalagmites e estalactites.