sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Provérbios sobre alimentação

Foi pedido aos alunos do 6.ºAno Turma C para que recolhessem provérbios relacionados com a alimentação ou com os alimentos. Aqui fica uma pequena amostra dos provérbios recolhidos.


O primeiro milho é para os pardais.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o Vinho.
Grão a grão enche a galinha o sarrão.
No dia de S. Tiago vai à vinha e prova o bago.

Raquel Neves, nº14, 6ºC

Criança comilona, embrutece e é mandriona.
Quem carne come, carne cria.
Por cima de melão, vinho a meio tostão.
Com pão e vinho, anda-se o caminho.
Pão e figos, merenda de amigos.

Ana Borges, n.º1, 6.ºC

Deus dá nozes a quem não tem dentes.
Quem não trabuca, não manduca.
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Guarda que comer, não guardes que fazer.
A cada uma boca, uma sopa.
A laranja de manhã é ouro, de tarde é prata e à noite mata.
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
Se queres conhecer o vilão, mete-lhe a faca e o queijo na mão.
Pão de hoje,
Carne de ontem,
Vinho de outro Verão,
Fazem o homem são.


Fernando Teixeira, 6.C, n.º7

Dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

Diogo Batista, n.º4, 6.ºC

No dia de S. Martinho, vai à pipa e prova o vinho.
Por cima de melão, vinho a tostão.
Quem come carne, carne cria.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Águas paradas não movem moinhos.
Bom prato, bom garfo.
Presunção e água benta, cada um toma a que quer.


Sara Morgado, n.º16, 6.ºC

Outros provérbios sobre ALIMENTAÇÃO já publicados neste blogue:

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Babe com medo aos lobos

Parque Natural de Montesinho garante que pessoas não estão em perigo, mas admite presença dos animais

A população de Babe, no concelho de Bragança, anda sobressaltada com os supostos ataques de lobos a animais de estimação. Segundo os populares, alguns cães terão, mesmo, sido mortos e comidos no último mês.

Por isso, agora há muitos habitantes que receiam ir sozinhos para os campos ou para a apanha da castanha. “As pessoas, principalmente as de mais idade, têm medo de ir para sítios mais isolados”, explicou o presidente da Junta de Freguesia de Babe (JFB), Manuel Esteves.

Paulo Miranda, habitante da aldeia, garante que as pessoas “andam completamente aterrorizadas”, ao passo que Francisco Afonso, também residente em Babe, recorda uma perseguição de um lobo ao seu cão.
Na óptica dos habitantes, esta aproximação dos lobos à aldeia pode colocar em perigo a vida das pessoas, uma teoria que é contrariada pelo biólogo do Parque Natural de Montesinho (PNM), Luís Moreira. “Existem anos em que os lobos descem mais, mas não têm um instinto agressivo, pelo que basta um barulho ou o latir dos cães para fugirem”.

Pessoas tendem a confundir a fisionomia do lobo com a dos animais canídeos

Para o técnico, muitas das “visões” de lobos relatadas pelas pessoas, não correspondem à realidade, dada a sua semelhança com os cães, pelo que não existem motivos para receios.

“Muitas vezes, confundem-se e, em 80 por cento dos casos em que somos chamados, os supostos lobos afinal são cães”, salientou o técnico.
Sobre os presumíveis ataques a animais de estimação, Luís Moreira explica que poderão ter sido causados por lobos, mas nunca dentro da aldeia ou de dia. “Estes animais têm características muito próprias e acredito que os cães poderão ter sido mortos, pois afastaram-se do dono à noite e estavam sozinhos”, sublinhou o biólogo.
A população, no entanto, prefere precaver-se e acusa os técnicos do PNM de terem lançado lobos nas matas da freguesia.

Confrontado com as acusações, Luís Moreira garante que “é uma ideia descabida, até porque esses lobos nunca sobreviveriam, pois eram rejeitados pelos que já ocupam o território”. Para o responsável, trata-se de “um mito rural actual” que não corresponde à verdade e que nasceu da “confusão com o repovoamento de coelhos em algumas zonas de caça”.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2007-11-22
Fonte

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

6.ºAno Sistema Respiratório


Fossas nasais – comunicam-se com o meio exterior pelos orifícios das narinas. O interior das fossas nasais está dividido em duas metades pelo septo nasal; a porção superior de cada fossa nasal em contacto com a base do crânio tem função olfactiva; a porção inferior tem função respiratória e é revestida por um epitélio rico em glândulas mucosas, cuja secreção humedece e filtra o ar inspirado.

Faringe – continuação das fossas nasais, constitui a passagem comum do ar em direcção à traqueia, e dos alimentos, em direcção ao esófago.

Laringe – situada entre a faringe e a traqueia; durante a deglutição, a laringe eleva-se ao mesmo tempo em que a epiglote fecha o orifício de comunicação com a faringe, impedindo que o alimento entre na traqueia. No interior da laringe encontram-se as cordas vocais.

Traqueia– um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, formado por uma série de anéis cartilaginoso, que o mantêm aberto.

Brônquios – as duas ramificações da traqueia, direita e esquerda, que penetram nos pulmões. No interior dos pulmões, os brônquios ramificam-se em tubos cujo diâmetro vai diminuído à medida que se subdividem, reduzindo-se finalmente a finíssimos canais, denominamos bronquíolos. Estes terminam nos alvéolos pulmonares.

Pulmões – são dois órgãos de consistência esponjosa, situados no tórax. Há entre eles um espaço denominado mediastino. É nos pulmões que o oxigénio do ar passa para o sangue e o gás carbónico do sangue passa para o ar atmosférico. Por essa razão, os dois pulmões são considerados os órgãos essenciais da respiração.

Fonte: Brasil Escola
Outra ligação para uma explicação mais aprofundada, aqui.

1800 crianças aprendem a preservar a água

Quase 1800 alunos do segundo ciclo do ensino básico vão participar num projecto pioneiro de preservação dos recursos hídricos, promovido pela empresa Águas de Trás-os-Montes (AdTMAD), e que conta com o apoio da UNESCO, da União Europeia e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), entre outras entidades. Foi apresentado ontem em Vila Real.

Os estudantes integram 62 turmas de 31 municípios da região transmontano-duriense e o projecto designado "Água e Sustentabilidade" poderá, no futuro, "vir a ser implementado em outras regiões do país", como defendeu, por exemplo, Maria do Carmo Cunha, da APA.

Cada escola irá receber, entre diverso material pedagógico e interactivo, dois GPS, que permitirão aos alunos experiências na área da georeferenciação.

Trata-se do primeiro projecto português presente na iniciativa promovida pela UNESCO da Década Internacional da Educação para a Sustentabilidade e inclui um Museu Virtual da Água. Um espaço que pretende ser "um álbum de memórias colectivas da região na Internet, sublinhando a relação entre a Água, a Cultura e o Território", explicou Alexandre Chaves, administrador da AdTMAD.

O embaixador da UNESCO em Portugal, Andresen Guimarães, lembrou que "não é possível dissociar o desenvolvimento da sustentabilidade, sendo fundamental o equilíbrio entre as duas vertentes". Aquele responsável exortou os mais jovens a que "sejam os primeiros a ajudar na tarefa de preservação da água, recurso que no passado era gratuito, mas que deixou de ser, e tem de ser gerido, cuidado e não poluído, a bem do futuro de todos".

O projecto inclui palestras, visitas de estudo ao longo do presente ano lectivo e várias iniciativas durante o mês do Ambiente (Junho). Será, ainda, promovida uma exposição designada "Águas passadas ainda movem moinhos".

A turma que mais contribuir para o Museu Virtual será premiada com uma viagem de três dias à ExpoZaragoza 2008, a grande exposição sobre Água e Sustentabilidade, em Espanha.

A iniciativa conta, ainda, com o apoio da União Europeia, através dos programas Feder, Interreg III- A.
Ermelinda Osório
Fonte: Jornal de Notícias